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sábado, 19 de novembro de 2016

O MITO DO COLESTEROL


A melhores medidas para reduzir o risco cardiovascular

Um amigo enviou-me por e-mail um extenso artigo do médico professor doutor Manuel Pinto Coelho sobre este tema do qual, para não ficar muito pesado, extraio apenas o essencial. O colesterol não é tão perigoso como se diz e o medicamente para o reduzir, à base de estatinas, tem efeitos secundários mais perigosos.

Para reduzir o risco cardiovascular, as melhores medidas a tomar são:

- Substituir a alimentação industrial, transformada e artificial, por alimentos frescos pouco cozinhados, se possível biológicos, cultivados localmente;

- Aumentar o consumo de gorduras boas para a saúde como o abacate, peixes gordos, ovos biológicos inteiros, gordura de noz de coco, nozes, amêndoas, avelãs e azeite, de forma que o rácio entre o ómega 3 e o ómega 6 ande entre 1/1 e 1/5 (e não 1/20 como acontece com a actual alimentação ocidental);

- Optimizar a ingestão de cálcio, magnésio, sódio e potássio, optando sempre que possível por legumes biológicos;

- Monitorar a taxa de vitamina D optando pela exposição ao sol – conseguir-se-ão níveis óptimos com uma exposição de 20 minutos em pelo menos ¾ partes do corpo -, acompanhada de vitamina K2 para evitar a calcificação das artérias;

- Restaurar os níveis hormonais, principalmente da testosterona, com hormonas bio-idênticas;

- Parar de fumar e não beber mais de um copo de vinho tinto por dia;

- Fazer exercício físico regularmente;

- Cuidar da higiene bucal e dentária – as pessoas com má higiene da sua boca têm 70% de risco de desenvolver uma doença cardíaca em contraponto com as pessoas que lavam os dentes pelo menos duas vezes por dia;

-Evitar as estatinas (salvo no caso da hipercolesterolémia familiar), que fazem baixar as taxas de colesterol artificialmente, sem esforço, mas com o risco de numerosos efeitos indesejáveis, na saúde cardíaca.

- Melhorar a sensibilidade à insulina – para tal optar por um regime com índice glicémico baixo como a batata-doce (melhor que a batata), o mel (melhor que o açúcar), as leguminosas como as ervilhas, os feijões e as favas (melhor que os cereais).

Com esta finalidade, considerar também o ácido alfa-lipóico (400 mg/dia).

O colesterol é uma molécula natural produzida 70% pelo organismo, principalmente pelo fígado, (os restantes 30% provêm dos alimentos), que o utiliza como um verdadeiro cimento: ao nível dos músculos, para os reparar quando estão fragilizados depois dum exercício físico; ao nível do cérebro, para ajudar os neurónios a melhor comunicar entre si; ao nível das artérias, para as reparar quando são lesadas.

Ele é uma das substâncias mais importantes, não só indispensável à regeneração das células e à formação das suas membranas, à metabolização de vitaminas como a A, D, E e K, à produção de ácidos biliares importantes na digestão das gorduras, essencial, como se disse, para o cérebro (contém cerca de 25 % de todo o colesterol do corpo, sendo crítico na formação das sinapses que permitem o pensamento, a aprendizagem e a formação da memória) como à síntese de hormonas tão vitais para a nossa existência como as hormonas sexuais – testosterona, progesterona e estrogéneo (há quem considere que ter taxas de colesterol elevado a partir dos 65 anos é sinal de longa vida e de virilidade...), as hormonas do stress – glucocorticóides como o cortisol, e à mais importante de todas – a vitamina D, como as hormonas sexuais ela também uma hormona esteróide, sendo que uma pele com níveis insuficientes de colesterol não é capaz de a produzir.

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